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quinta-feira, 31 de março de 2011

Os tipos sofredores

Todo mundo sofre, isso faz parte da vida. Mas há sofredores de vários tipos no mundo, cada um encara a dor de um tipo diferente e em um grau diferente, dependendo de como você encara seus problemas e aflições você pode se enquadrar em algum dos tipos abaixo.

0% sofredor – Indiferente – O que não tem solução, solucionado está. Pronto, esse é o lema desse tipo de pessoa. Ela sabe que merda acontece de vez em quando na vida e simplesmente não nutre expectativas boas ou ruins sobre nada, ele só faz o que tem que ser feito e pronto. Quando algo acontece ele olha para o problema com uma objetividade implacável que trará a solução em questão de segundos, caso isso esteja fora do seu alcance, imediatamente procurará terceiros que possam lhe dar ferramentas ou informações necessárias para fazer o que tem que ser feito. Simplesmente não há sofrimento na vida desse tipo de pessoa.

25% sofredor - Positivo – Uma pessoa prática que simplesmente se preocupa com aquilo que merece preocupação. É possível que você não perceba quando uma pessoa assim está passando por uma situação difícil. Se esforça para ser prática em relação a resolução de problemas e evita encher ouvidos alheios de reclamações. Tem expectativas positivas quanto a maioria das coisas e tenta sempre ver o copo meio-cheio, seu otimismo é um tipo de mecanismo de auto defesa contra depressão, é o tipo de pessoa que sempre acredita que tudo vai acabar bem e apesar da vida não ser exatamente assim, sabe lidar bem com as pequenas decepções.

50% sofredor - Realista - Quando tem um problema muito grande, desabafa com algum amigo íntimo ou membro da família. Pede conselhos e até que os segue até certo ponto dependendo do problema em questão. È o tipo de pessoa que mesmo em fases difíceis, vai estudar e trabalhar normalmente, apenas com um semblante um pouco mais triste. Reclama do problema mais para si mesmo do que para os outros e encontra a solução num tempo razoavelmente curto. Algumas vezes pode se vitimizar ou tentar objetificar seu ódio ou frustração, mas não dura muito tempo.

75% sofredor - Negativa - Uma pessoa negativa que vai começar a despejar problemas e reclamações assim que você tocar no assunto. Esta pessoa está só esperando uma oportunidade para compartilhar sua dor. Incapaz de resolver seus problemas objetivamente, ela primeiro precisa que eles passem pelo ouvido de meia dúzia de pessoas para então fazer algo. E se você tem um problema, ela logo vem com um maior ao invés de te ajudar a resolvê-lo. Auto estima e auto confiança são ambas muito baixas e para cada elogio que você dá para uma pessoa dessas, ela se rebaixa três vezes mais. Raramente dá opiniões construtivas e costuma ver o copo meio vazio.

100% sofredor - Depressiva - Saia de perto deste buraco negro, pois ele sugará qualquer coisa para dentro de sua aura depressiva. Esse tipo de pessoa simplesmente não sofre sozinha, ela arrasta quem estiver em seu caminho para o buraco junto com ela, não adianta tentar puxá-la para cima, se você chegar perto ela te puxa para baixo. Reclama, chora, resmunga para quem quiser ouvir. Pessimista é pouco para descrever essa pessoa, a energia e o tempo gasto para reclamar dos problemas, mas não para resolvê-los é impressionante. Negativista até o último fio de cabelo, essa pessoa fala mal dos outros, da vida, de tudo. Tem a capacidade de ver problema onde não há nada, tem a capacidade de criticar até o que está perfeito e atropela até a lógica formal quando o assunto é se vitimizar e culpar o mundo de sua infelicidade.

Dilemas da paixão IX

Todos estamos emocionalmente sujeitos a oscilações, todos somos, em maior ou em menor grau, reféns dos nossos sentimentos. Mas aceitar essa verdade nem sempre é fácil como parece. Se conhecer é uma tarefa longa e complicada e auto-conhecimento sempre passa pelo processo de aceitação.

Mas o que fazer quando a própria fraqueza é objeto de ódio? O que fazer quando a emoção se multiplica em cima de si mesma pelo simples processo cíclico de ódio pelo ódio?

Você está bem, mas por um motivo qualquer se sente mal, você não gosta de se sentir mal, é inconveniente se sentir mal, é chato se sentir mal, não é confortável se sentir mal, logo o mal que você sentia cresceu por inércia alimentando-se do próprio ódio que você nutriu por ele. A própria aversão ao sentimento o alimenta, é como tentar apagar fogo jogando óleo. Você acaba de entrar em um ciclo vicioso. Você se condenou sem saber.

Mas então a solução seria ter sangue frio o suficiente para não sentir, bem, isso é virtualmente impossível (pelo menos quando você se importa com aquilo que lhe afetou). Ou então ser esclarecido e evoluído o suficiente para encarar o mal sentimento como quem olha uma pequena mosca voando perto do ouvido, apenas algo passageiro que incomoda mas vai embora. Mas se é difícil ignorar moscas, quem dirá sentimentos.

E assim começa mais um dilema da paixão, como encarar as más estações? Como lidar consigo mesmo sob pressão? Como escapar do dilema?

Morte


Soem os alarmes, pois é alarmante saber
Que está quase resolvido, o que não se pode resolver
Avisem a todos, que todos estamos partindo
Pra não partir corações que até então estão sorrindo.

Parem tudo que estão fazendo, pois não haverá o que fazer
Quando a desistência dos justos, justamente acontecer
Estamos quase lá, pois cá não há mais nada
Haverá um alvoroço pela nova alvorada

Pois nada é pra sempre, sempre é bom repetir
Que o passar do tempo sempre passa sobre si
O que foi tinha de ser e o que será será
A última estação está para chegar

quarta-feira, 30 de março de 2011

Violência contra mulher




A consciência coletiva aumenta com o tempo, nosso país não é considerado "em desenvolvimento" á toa. Ele não cresceu por causa do Lula, ou por causa do FHC, ele cresceu porque centenas de aspectos geográficos, históricos e econômicos o colocam numa posição de "inércia" (aquilo que está em movimento tende a permanecer em movimento). Apliquemos isso ao pensamento coletivo brasileiro e veremos que não é simples assim, evolução moral da saltos e as vezes até pequenos retrocessos, apesar de se mover, de maneira geral, progressivamente. Pois bem, vejamos a questão da violência contra a mulher.

Se você é um cidadão brasileiro que paga imposto, saiba que entre 2004 e 2010, a verba prevista para uso da Secretaria Especial de Políticas para mulheres praticamente triplicou, foi de 31 milhões para 88 milhões. A violência doméstica e a desigualdade diminuiu em igual proporção nesse período de tempo? Não. A violênica contra a mulher inclusive aumentou, se bem que há quem diga que isso acontece porque agora há mais mulheres denunciando, mas mesmo que isso seja verdade não é exatamente a melhor das notícias: "Não é que tem mais mulheres apanhando, é que agora elas falam que apanham". Não devemos ficar exatamente felizes ao ouvir isso.

Ou seja, as políticas para mulheres estão acontecendo. As leis estão aí, mas porque a violência não diminui? Por que os projetos não vão para frente?

Porque nós homens estamos oprimindo as mulheres deliberadamente? Conspirando para manter as mulheres submissas e sob controle? Talvez não, dos 18 projetos destinados EXCLUSIVAMENTE para mulheres apresentados na câmara em 2010 e início de 2011, 13 partiram de homens. Aparentemente, os homens no poder aparentemente gastam tempo pensando nisso (ao contrário das mulheres).

Será que é então por que os homens são naturalmente trogloditas, ogros sem sensibilidade e tem a semente animalesca plantada dentro de si? Acho que não. Pesquisas mostram que quanto maior o grau de escolaridade da mulher menor é o índice de violência, ou seja, as mulheres mais inteligentes e cultas não estão sendo tão agredidas quanto as que tem apenas ensino fundamental, por exemplo. Oras, claro que a maioria das mulheres que é formada em medicina no CEUB não entra num relacionamento com um pé-rapado morador de barraco que mal escreve o próprio nome. Sejamos realistas, as pessoas (principalmente mulheres) se relacionam com quem pertence á sua esfera social.
E o que isso tudo quer dizer? Que na maioria dos casos, são os homens pouco cultos, pouco inteligentes e pouco educados que batem em suas mulheres. (Certo, até aí tudo bem)

Ora, tendo em vista estes dados o que temos que fazer? Forçar o governo a aumentar a verba destinada às mulheres? Não. Aumentar essa verba significa tirar dinheiro de outro lugar, ou pior, aumentar os impostos. Se sabemos que o índice de escolaridade está diretamente ligado com o índice de violência precisamos investir na educação, mais especificamente na educação de homens.

Afinal, olhando para o problema de um aspecto prático, veremos que a raíz do problema GERALMENTE é a formação do homem. Logo, precisamos criar e educar meninos que se tornem homens cultos, inteligentes e saibam controlar seus impulsos.

Não adianta fazer passeatas, não adianta querer inundar o país de leis absurdas e projetos caríssimos, ajudando a aumentar o rombo em cofres públicos, é preciso olhar para os meninos de hoje e pensar "Como podemos educá-los melhor?" E exatamente isso que as feministas costumam NÃO FAZER. Na verdade, nem são só as feministas, acho que poucas mulheres enxergam o problema dessa maneira. Elas costumam só se vitimizar.

Não adianta só criar leis mais severas. Até porque quanto mais severa é a lei, mais perigosa ela é em caso de mau uso. (Ou você acha que a Maria da Penha só trouxe alegrias para os corações das famílias?).

A solução para a violência contra a mulher é educar homens justos, racionais, conscientes, autônomos e auto-controlados.

E olha que eu disse isso tudo sem considerar o lado da mulher nisso tudo, mas isso vou deixar para um próximo post, se não fica muuuuito grande...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Metáfora X


Existe uma fortaleza militar no meio de uma floresta. Essa fortaleza guarda um objeto de extremo poder, aquele que tiver controle sobre este objeto, terá poder sobre todo o país em questão. Todos os soldados que lá trabalham não medem esforços para proteger aquilo é de mais importante para sua pátria. Um dia um novo soldado foi mandado para lá, como é uma fortaleza secreta que protege um objeto que pode por em risco a segurança nacional, nada lhe foi dito. Apenas quando ele chegou lá, começaram a lhe explicar como as coisas funcionavam:

- Num raio de 1km em volta da fortaleza, a floresta foi queimada para nenhum inimigo ser capaz de ser esconder por perto. Areia foi colocada nesse perímetro para mostrar marcas de pneus ou pegadas. Debaixo desta areia, minas de alta potência foram enterradas.
- Hum, certo. - Respondeu o soldado, impressionado. - O que mais?
- Torres de vigia com guardas patrulham o perímetro 24h por dia. Se algo se mover, atiraremos. O mesmo vale para o espaço aéreo.
- Nossa! Mas e se for um aliado?
- Aliados comunicam sua vinda com antecedência. - Respondeu o homem com frieza. - E mesmo que cheguem aqui com prévio aviso e autorização, são revistados e monitorados, se agirem de forma suspeita, são executados imediatamente.
- Sem direito á julgamento? Ou ao menos um interroga...
-Não.
- ...
-As tropas foram treinadas para todo o tipo de ataque, se o alarme soar, todas as portas se trancam automaticamente.
- E quem estiver fora?
- Vai ter que contar com a sorte. - Diante de tal resposta, o soldado apenas engoliu seco e perguntou:
- Certo, mas onde vou ficar?
- Você vai guardar o objeto no décimo subsolo. A sala é protegida por senha, identificação de retina, voz e digital. Se qualquer uma destas verificações falhar, as portas do andar se trancam e gás venenoso é liberado.
- Nossa, mas e se o sistema tiver um problema...?
- O sistema não tem problemas soldado. As pessoas é que tem.
- Certo...
- Ninguém desce no último andar sem permissão prévia. Se alguém aparecer de surpresa, atire para matar, mesmo que seja o general.
- Céus! - Disse o soldado espantado com a frieza do sistema de segurança.
- Algo errado soldado? - Disse o homem se virando para ele.
- Não, não...
- Ótimo. Nossa conversa já foi gravada e o padrão da sua voz já foi enviado para os nossos computadores. Vamos descer e você vai cadastras sua retina e digital.
- OK. - Disse o soldado já ficando mais nervoso ainda, entrando no elevador.
Os dois desceram e quando a porta se abriu ele viu um corredor, com uma única porta no final, ao lado dela, um painél edigital.
- Pode ir soldado. - Disse o homem sem sair do lugar.
Já tremendo de medo, o soldado andou pelo corredor e digitou sua senha no painél, logo depois de confirmada, ele posicionou a retina para verificação, um pequeno lazer vermelho passou por ela e sua identidade foi confirmada, a cada etapa de verificação o soldado ficava mais nervoso, com medo de que algo no sistema falhasse e ele morresse sufocado. Como sua digital havia sido coletada durante a digitação da senha, só faltava a verificação de voz. Ele se aproximou do microfone e disse seu nome, com a voz trêmula de medo e gaguejando levemente.

Imediatamente após ele terminar de falar, o alarme soou. Uma sirene alta tocou e luzes vermelhar piscaram, dando um susto no soldado. Quando este se virou para trás viu vidros se abaixando como se fossem portas que corriam de cima abaixo. O homem no elevador na outra ponta balançava a cabeça negativamente, como quem está desapontado.

- MAS EU SÓ GAGUEJEI!!! - Disse o soldado desesperado vendo que o gás venenoso começara a ser libverado logo após os vidros encostarem no chão.
- A verificação de voz serve também para distinguir os fracos dos fortes. Você ficou nervoso demais ao saber que sua vida corria pergido, esse não é o tipo de homem com o qual trabalhamos aqui.
- ME DEIXE SAIR!!! EU FAÇO QUALQUER COISA!!! - Gritou o soldado batendo no grosso vidro.
- É isso que diria ao inimigo se fosse capturado? Nem imagino o que você revelaria de nós se fosse torturado.... tsc tsc
- EU NÃO...COF COF... - Sem conseguir terminar a frase, o soldado caiu de joelhos tentando inutilmente prender a respiração. Sua última visão foi a porta do elevador fechando.

Cada país tem uma fortaleza dessas. Claro que muito poucas tem um esquema tão forte de proteção, algumas delas não podem ser ao menos chamadas de fortalezas. Mas as maiores infelizmente tem que agir assim para continuarem mantendo sua segurança, pois é muito a perder. As que não tomam cuidado são infiltradas, espionadas e logo depois, devastadas. É um mundo cruel...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Os anônimos




Eles estão lá. Talvez não totalmente visíveis, talvez não sob a forma pela qual são conhecidos, mas eles sempre estão lá.

Se você acha que eles não existem, ou você ainda é muito novo, ou é muito inexperiente (talvez os dois). E se esse for seu caso, eles vão chegar até você sem você perceber e acabar com o que você estiver construindo, vão desviar você do caminho que está tomando, vão te ludibriar, te confundir e no final das contas, te machucar.

Os anônimos vivem no fundo da sua mente, por trás de todas as camadas de máscaras sociais que você usa. Eles estão perambulando lá sem ter o que fazer, esperando que você lhes dê uma oportunidade de te influenciar. Se você não tiver um bom poder de observação, não irá ver eles se aproximando. Na verdade, eles devem seus nomes á nossa ignorância.

As palavras que nunca vão ser ditas, os pensamentos que nunca vão ser expressos, as opiniões, as vontades, os desejos e até os ecos fracos do nosso passado são elementos sem face nem nome no nosso mundo, desconhecidos por todos. Os anônimos são tudo aquilo que existe no fundo, mas bem no fundo mesmo da sua cabeça.

Eles são os sentimentos que você tem que reprimir, as verdades que são incoveninentes demais para serem ditas para outros (ou para você mesmo), as hipocrisias pessoais que você não se pode dar ao luxo de cometer...todas essas coisas vivem, anonimamente, dentro de você. Esperando um descuido seu para emergirem como pensamentos sólidos, palavras ou até quem sabe ações.

Os anônimos só querem uma coisa, se transformar em pensamento, para se transformar em palavras, para finalmente serem ações. Todos querem isso, por isso algumas vezes há briga para ver quem é a melhor idéia, quem é o melhor impulso. Seus pensamentos e opiniões hoje nada mais são do que ex-anônimos que conseguiram dominar sua mente com relativo sucesso. Mas alguns que perderam estas batalhas ainda estão lá, eles sempre estão olhando com inveja os vencedores, esperando uma situação propícia para sussurrar no seu ouvido: "está vendo? Nunca deveria ter ido pelo caminho B, o A é bem melhor..." e é nessas horas que você geralmente diz a si mesmo para calar a boca, que aquele pensamento é idiota, e repete coisas como:"Que besteira, eu nunca faria isso mesmo...".

Então o anônimo sai de fininho, mas sem desistir totalmente. Ele vai voltar de novo, afinal ele é imortal, pode ser que ele fique tão fraco que não passe de um borrão momentãneo durante uma reflexão ou discussão, um vulto fraco que passa em frente a sua visão por uma fração de segundos. Mas ele nunca vai deixar de existir, pelo simples fato de que se você sabe o que é claro, é porque sabe o que é escuro, se sabe o que quente, é porque já esteve com frio, se você sabe o que é bom....

Ou seja, você precisa dos anônimos, eles tem que estar lá no fundo, pois um dia todos eles chegaram a ter um espaço especial na sua cabeça, cada um deles foi considerádo uma probabilidade nem que seja por alguns segundos antes de ser mandado para as trevas do seu subconsciente. Desde coisass banais como roubar balinhas de um supermercado ou ser honesto com quem não se gosta até coisas como traição e morte. Cada um desses pontos está aí, vagando, olhando por trás das cortinas que são sua moralidade e ética, como fantasmas errantes. De vez enquando, se inclinam para frente e olham junto com você uma situação difícil, é nessa hora que dá pra sentí-los, é nessa hora que podemos até ouvir seus sussurros se prestarmos atenção:

"Faça, ninguém vai ficar sabendo..."
ou
"Seria bem mais facil se você simplesmente..."

Mas prestar atenção á anônimos não é uma coisa muito boa de se fazer, então logo os empurramos de volta para as trevas de onde vieram e nos mantemos firmes á nossa moral, ética e maneira de fazer as coisas. Mantemos as máscaras sociais no lugar onde estão e continuamos a seguir em frente.

Mas por baixo das camadas, por baixo de tudo, eles estão lá. Pode-se dizer que eles são mais verdadeiros do que os seus pensamentos e opiniões superficiais, eles estão mais próximos do homem como animal que é. E podemos identificar isso nas pessoas, podemos ver os anônimos dos outros se prestarmos atenção nas pequenas brechas entre uma máscara e outra. Sempre há um ponto destampado entre elas por onde os olhos ávidos deles podem ser vistos, essas brechas são momentos de ira ou medo, mas esses são raros, as brechas mais comuns são as piadas.

Preste atenção nas brincadeiras e nas piadas que as pessoas fazem, sim elas tem um fundo de verdade. Nem sempre claro e objetivo como achamos que pode ser, a face do anônimo já está muito borrada e retorcida para ser observada através de tantas camadas. Mas é possível se ter uma idéia.

Eles são você, seu negativo, o yin do seu yang e o yang do seu yin. Eles são o seu oposto, são o monstro enquanto você é o médico. São anônimos simplesmente porque dar nome á eles é dar poder á eles e isso não pode acontecer, você sabe que não pode alimentá-los, não pode deixá-los na superfície da sua mente por muito tempo, pois você sabe que se eles estiverem plenos e saudáveis, eles serão invariavelmente muito,

muito,

mas muito mais fortes do que você jamais será.