Saída de um conto de fadas, Ou de um poema antigo
Eu vi uma menina, Que veio falar comigo.
Tão meiga e delicada, que se poderia jurar
Que era nela que os poetas, buscavam se inspirar.
Tão doce e ingênua, que cheguei a me perguntar
Se ela era daquele mundo, que fui obrigado a abandonar.
Uma donzela em perigo, que eu podia salvar
Uma espécie em extinção, de mulher “para casar”.
Mal sabia eu, ingênuo, que o destino conspirava
E ela, no devido tempo, em meus braços suspirava.
Me puxando de volta, para a terra que deixei
A terra dos poetas, a terra em que sou rei.
Me dando o privilégio de viver a fantasia,
Na qual sempre acreditei que por direito merecia.
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