Quando a chuva aqui chegou
Trouxe consigo escuridão
Obstruindo meu caminho
Outrora meu coração
Um medo tolo e cego
Aos poucos se alastrou
Na magia que, em dias
Simplesmente desmoronou
Não por assimetria
Não por incompatibilidade
Não por falta de sintonia
Ou de força de vontade
Foi um distante futuro
Presumido brevemente
Que viajou através do tempo
Para invadir uma mente
Foi necessário a insegurança
Viajar muitos e muitos anos
Para fazer seus cálculos
De prevenção de danos
Numa bela e elegante valsa
Que beirava a pefeição
Foi apenas um passo errado
Que estragou a apresentação
Num encaixe quase sublime
De mútua admiração
Foram fatores externos
Que lhe tomaram a decisão
Quando a chuva ali chegou
Via tudo ir embora
E o céu escurecia
Levando minha aurora
Quando a chuva á nós chegou
Eu não soube o que fazer
Por inércia acabei sendo
O que não queria ser
Mas a água dessa chuva
Lavou todo o meu caminho
E nem que seja por orgulho
Eu o trilharei sozinho.
A inspiração para esse bateu muito de repente, escrito em menos de dez minutos no bloco de notas do celular enquanto eu estava pronto para dormir. O orgulho citado no último capítulo refere-se ao orgulho masculino própriamente dito, principalmente ao que se refere á autonomia e independência sentimentais, que não refletem o estado de espírito mas sim o disfarçam, e com o tempo, o dobram e adaptam.
Caraca, todos os textos muito bons! jah perdi um tempão lendo alguns aki...
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário Arthur, que bom que gostou!
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