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domingo, 7 de março de 2010

Aurora

Apesar da imensidão
Dos lugares que já vi
Foi no brilho dos teus olhos
Que sem querer eu me perdi

Nessa nítida esperança
De ter você pra mim
Tudo mais parece vago
Mas todo sonho tem seu fim

Mesmo sonhando eu sei
Que a realidade pode me ferir
E por vezes me pergunto
Se devo mesmo prosseguir

Mas na hora de temer
No momento de hesitar
Observo te sorriso
E então volto a me encantar

Olhando teus olhos verdes
Como posso duvidar
Da beleza dos cortejos
Que tendem a me fascinar

As amarras da prudência
A tempos foram embora
Pois o frio da tua ausência
Anuncia a minha aurora
De novos horizontes
De novas sensações
E do amor que se semeia
Dentre os nossos corações.

Esse poema descreve os sentimentos que analiso nos textos "dilemas da paixão" e "dilemas da paixão II". Porém, o eu lírico em questão já admite abandonar a razão e a cautela e se entrega á paixão sabendo dos perigos da decepção.

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