Nas oscilações entre amores e desamores, nos decepcionamos e vamos calejando nossos corações, ficando cada vez mais céticos em relação as pessoas e aos nossos sentimentos.
Esse processo se repete até chegarmos num ponto em que nós já estamos com tanto medo da dor, com tantas defesas programadas, que restam poucas oportunidades para que algo de especial aconteça conosco, a paixão já não pode mais nos alcançar com facilidade.
Fico imaginando quantas vezes não perdemos ótimas oportunidades por conta desse cálculo de prevenção de danos.
Porém, essas coisas são como tatear no escuro a procura de uma jóia rara. Por mais que você tenha a sorte de encontrar uma, nunca vai saber o valor dela, por mais que a toque, por mais que a sinta.
É como apostar, você nunca sabe se vai ganhar ou não, e quanto mais você apostar, mais vai estar arriscando, mas quem não arrisca...
Emfim, medir o custo-benefício das nossas potenciais relações é uma atividade imprecisa por natureza. Não há como prever com exatidão o que o coração alheio pode nos oferecer, apenas especular, com altas margens de erro.
No fim, o único critério de avaliação acaba sendo o da oferta e demanda: o quanto você quer em comparação ao que a pessoa está disposta a oferecer. Se a diferença não for muito grande, acaba funcionando razoavelmente bem.
Um jogo de apostas e expectativas entre duas pessoas, onde os excessos são os piores erros possíveis, geralmente fatais para o equilíbrio necesário nessa balança sentimental.
Não se pode ser muito carinhoso, nem muito frio.
Não se pode ligar a toda hora, nem esquecer de ligar.
Não se pode pecar pelo excesso, nem pela falta.
Num mundo onde relações de interesse são moldadas a toda hora, como poderíamos nos precaver contra possíveis danos e ao mesmo tempo aproveitar possíveis oportunidades?
Um mistério que pode até ter muitas respostas na teoria, mas na prática, batemos de frente com nossos sentimentos. Nossa necessidade de nos sentirmos amados, nos sentirmos especiais, nos sentirmos protegidos são as pequenas pedras no caminho para a estabilidade emocional.
E cá etamos, procurando pela flor, mas com medo dos espinhos,
Torcendo para ganhar, mas relutantes em apostar,
Ansiosos para andar, mas receosos em cair,
Querendo amar, mas com medo de se machucar.
Esse processo se repete até chegarmos num ponto em que nós já estamos com tanto medo da dor, com tantas defesas programadas, que restam poucas oportunidades para que algo de especial aconteça conosco, a paixão já não pode mais nos alcançar com facilidade.
Fico imaginando quantas vezes não perdemos ótimas oportunidades por conta desse cálculo de prevenção de danos.
Porém, essas coisas são como tatear no escuro a procura de uma jóia rara. Por mais que você tenha a sorte de encontrar uma, nunca vai saber o valor dela, por mais que a toque, por mais que a sinta.
É como apostar, você nunca sabe se vai ganhar ou não, e quanto mais você apostar, mais vai estar arriscando, mas quem não arrisca...
Emfim, medir o custo-benefício das nossas potenciais relações é uma atividade imprecisa por natureza. Não há como prever com exatidão o que o coração alheio pode nos oferecer, apenas especular, com altas margens de erro.
No fim, o único critério de avaliação acaba sendo o da oferta e demanda: o quanto você quer em comparação ao que a pessoa está disposta a oferecer. Se a diferença não for muito grande, acaba funcionando razoavelmente bem.
Um jogo de apostas e expectativas entre duas pessoas, onde os excessos são os piores erros possíveis, geralmente fatais para o equilíbrio necesário nessa balança sentimental.
Não se pode ser muito carinhoso, nem muito frio.
Não se pode ligar a toda hora, nem esquecer de ligar.
Não se pode pecar pelo excesso, nem pela falta.
Num mundo onde relações de interesse são moldadas a toda hora, como poderíamos nos precaver contra possíveis danos e ao mesmo tempo aproveitar possíveis oportunidades?
Um mistério que pode até ter muitas respostas na teoria, mas na prática, batemos de frente com nossos sentimentos. Nossa necessidade de nos sentirmos amados, nos sentirmos especiais, nos sentirmos protegidos são as pequenas pedras no caminho para a estabilidade emocional.
E cá etamos, procurando pela flor, mas com medo dos espinhos,
Torcendo para ganhar, mas relutantes em apostar,
Ansiosos para andar, mas receosos em cair,
Querendo amar, mas com medo de se machucar.
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