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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uma breve história...


Antes da leitura deste post, recomenda-se a leitura do texto "A auto imagem feminina".
Um pequeno resumo de coisas que toda a mulher deveria saber.
Todos os animais tem um sistema de aprendizado por associação, o do ser humano só é um pouco mais sofisticado, mas basicamente, não somos muito diferentes de pombos e cachorros. Associação é um mecanismo de sobrevivência que teve muitos anos para evoluir, e não somos os únicos beneficiados com ele. Não somos só nós que sofremos traumas. A única diferença real entre nós e eles é a nossa consciência, podemos ver e perceber que somos influênciados por emoções e dispositivos de sobrevivência, não podemos?

Bem, muitas mulheres parecem não perceber as forças biológicas que atuam sobre elas. Não se sabe muito bem o porque disso, mas o fato é de que as coisas são assim, mulheres dizem que homens não sabem lidar com as próprias emoções, eu acho que a mulher é muito pior quando se trata de auto-análise sentimental.

Rola clima, não rola clima. Ele me faz me sentir especial, ele me faz me sentir um lixo. Ele me ama, ele me odeia. Estou bem, estou mal. Quero sapatos, quero chocolate....
Pode não parecer nem pra vocês mas há um padrão por trás disso. Há uma lógica escondida por trás do aparente caos do mundo feminino. O problema é que mulheres estão biologicamente programadas para A, mas as relações e convenções sociais as levam a acreditar que elas querem B.

Então, quem é esse A e quem é esse B? Quem são esses indivíduos misteriosos que puxam a mulher cada um para um lado? Quem são esses fatores que complicam tanto o mundo feminino a ponto de todos acharem isso um grande mistério?

A resposta é muito simples, vou usar uma denominação própria mas qualquer um pode achar livros que falam da mesma coisa com outras palavras. O A e o B são dois tipos de forças diferentes: o Alpha e o Beta.

Apha é o Yang do taoísmo. É a ação, a força, o calor, expansão, a combustão, o dia.
Enquanto Beta é o Yin. É a reflexão, a suavidade, o frio, a contração, a conservação, a noite.

Não é preciso ser um gênio para perceber qual destes representa o masculino e qual representa o feminino. Mas antes de qualquer feminista gritar que mulheres são fortes e tem iniciativa, vamos ao segundo passo da reflexão: o que as mulheres (biologicamente) querem? Aliás, mais especificamente, o que as mulheres estão biologicamente programadas para querer?

A resposta é: Yang. Elas querem iniciativa, força, decisão, autonomia, liderança e segurança. O tamanho da prioridade que á mulher dá á essas características é muito maior do que elas mesmas pensam, elas são atraídas como ímas para esse conjunto de qualidades, logo homens que as possuem em abundância fazem relativo sucesso.

Mas então qual é a complicação. Mulher que homem e homem quer mulher, onde entra o paradoxo?

Bem sociólogos e historiadores culturais debatem sobro o assunto até hoje, mas muitos dos problemas que enfrentamos hoje foi criado com o advento do feminismo. Antes mulheres eram femininas e delicadas, e queriam homens fortes e másculos. Mas o feminismo mudou isso.

Como isso aconteceu e por que é assunto para outro post. A questão é que na sociedade moderna, mulheres acham que querem homens sensíveis, românticos, atenciosos, carinhosos, dependentes, submissos e solícitos. É de propósito que adjetivos com conotação negativa e positiva estão juntos, porque geralmente uma coisa vem com a outra: quanto maior o apego, maior a insegurança.

É claro que sempre existiram homens assim. Mas é de pouco tempo para cá que esses valores foram enxergados.

"Mas Rômulo, existem homens Beta no mundo, se as mulheres querem isso, então, todos os românticos, carinhosos, apegados e grudentos irão atrair mulheres como ímas. E os machões, independentes, pegadores, cafajestes irão emfim, sucumbir desvalorizados!"

É meu caro amigo ingênuo e imaginário. Seria assim, mas lembre-se de que mulheres não querem homens Beta, querem homens Alpha. E como se essa confusão não fosse o suficiente, aconteceu um terceiro efeito: elas viram que os beta tinham um lado bom, mas não era "exatamente" o que elas queriam, então as espertinhas pensaram:

"Ei, não seria ótimo se um homem fosse atencioso, carinhoso, romântico e sensível como um beta e ao mesmo tempo, forte, independente, seguro e decidido como um Alpha?"

Claro que seria. E foi mais ou menos assim que o homem ideal nasceu. Ninguém nunca o encontrou, claro. Assim como a mulher ideal também continua foragida.

Então o ziguezague começa. Mulheres se hipnotizam por características de machos alpha, mas quebram a cara com insensibilidade, promiscuidade e indiferença. Mas quando conseguem um beta, se entediam por falta de emoção e se deixam levar pela inércia do conforto de estar com alguém que já está dominado.

É cruel de certa forma. Mas existe uma solução para isso! Leva tempo, esforço e suor. Mas o primeiro passo é reconhecer suas próprias necessidades emocionais. Pelo que você é atraída, pelo que você é repelida? Do que você precisa, o que você tolera? O que não tolera?
Essas perguntas são mais difíceis de responder do que parecem. Mas faça elas mentalmente. Visualise situações e tente imaginar-se em pontos de vista diferentes.
Nada substituirá o impacto da experiência vivida, mas ler livros, seguir conselhos e pensar com sensatez ajudam bastante nessa caminhada que é a vida.

Mulheres não são tão complicadas assim.