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domingo, 7 de março de 2010

Um dia...

Num teatro, num shopping
Ou numa esquina qualquer
Um dia hei de encontrar
A minha linda mulher
E posso garantir
Com total convicção
Que esta bela dama
Cativará meu coração

Passaremos horas juntos
Mas estas, nada serão
Para saciar saudade
Que proverá da paixão
Pois quandos estivermos distantes
Cada minuto da ausência
Será como uma tortura
Trazida pela carência

Mas na hora do reencontro
Essa saudade é compensada
Pela imensa alegria
De rever a pessoa amada
E desta alegria nasce
A paixão com sua avidez
E o cilclo de sentimentos
Começa outra vez

E quando um de nóz viajar
Esperaremos impacientemente
Até chegar o dia
De se encontrar novamente
Até lá trocaremos cartas,
Mensagens e ligações
Tentando, por tais meios
Reviver as sensações

E nas datas festivas
Trocaremos mil presentes
Saberemos o que outro quer
Como se lêssemos mentes
E ainda que não possamos
Gastar muito dinheiro
Teremos um ao outro
Logo, teremos o mundo inteiro.

Nas discussões não será diferente
Pois por mais que discordemos
Já estaremos tão unidos
Que logo perceberemos
Que mesmo aos berros e xingamentos
Nos amamos porque vemos
Os defeitos que o outro tem
E assim os compreendemos

Ouviremos nossas vozes
E soarão como melodia
Veremos nossos sorrisos
E ganharemos o dia
Nos abraçaremos e sentiremos
No corpo do outro a paixão
Que é a única que aquecerá
A frieza da solidão

Quando sentados nos campos de trigo
Observando o sol se por
Lembrarei do brilho dos teus olhos
Lembrarei do teu amor
Ou numa noite de inverno
Buscando no abraço o calor
Para aquecer a alma
Como um santo cobertor
Ou num penhasco vendo montanhas
Planícies rios, o que for
Veremos que a imensidão do mundo
É menor que o nosso amor.

Este poema deve ter uns dois anos. Ao contrário de muitos outros, esse poema é verdadeiro da primeira a última linha.

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