Algo morreu, mas o que foi?
Éramos esperançosos, brincávamos, riamos e amávamos. Mas algo em nós parece ter morrido, o que foi?
Não segurávamos nossos sentimentos, não suprimíamos nossas emoções. Acreditávamos, REALMENTE acraditávamos, com toda nossa força de vontade, no amor.
Mas algo mudou, o que foi?
A vida nos ensinou do jeito difícil que existem dois mundos: o das crianças e o real.
No mundo das crianças, está implícito que adultos não podem ficar, muito pelo contrário, os adultos que se esforçam, suam e trabalham para manter esse mundo do jeito que ele é, intacto.
Mas a transição entre dois mundos é sempre dolorosa. Se desligar do mundo infantil é sempre um processo difícil e lento.
Aprendemos a não confiar nas pessoas, não confiar em oportunidades boas demais, não confiar nem em nós mesmos, muito menos nos nossos sentimentos.
Tudo que aprendemos serve para o mesmo propósito de conservação e sobrevivência, o lema de "é melhor prevenor do que remediar."
Então nossas feridas cicatrizam, e as marcas da batalha com o nosso próprio ego vão enchendo nossas vidas e nos deixando cada vez mais cuidadosos e céticos com o mundo.
Logo, estamos fora da "terra do nunca", logo estaremos imersos num ciclo interminável de obrigações e cobranças.
Algo morreu, mas o que foi? Foi a esperança? Foi a fé?
Foi a visao de que seríamos astronautas, pilotos de corrida, astros do rock ou jogadores de futebol apenas pelo simples fato de que queríamos?
Foi a crença de que escondida em algum lugar no mundo, existia uma pessoa perfeita para nós nos esperando?
Talvez todos esses sejam privilégios dos moradores da "terra do nunca". Regalias que temos que abdicar se quisermos nos tornar adultos de verdade e viver no mundo de verdade.
Esse mundo onde todos tem seus próprios interesses em mente, onde ninguém dá nada de graça, onde lucro é a prioridade máxima e altruísmo é sinônimo de prejuízo.
Uma selva sentimental onde impera a lei do mais forte.
E como as leis da evolução são bem claras, aqueles que se adaptam, sobrevivem. Aqueles que querem manter a mentalidade de "meninos perdidos", acabam sendo pisoteados e manipulados pelos mais fortes na batalha da vida.
Algo morreu. Talvez tenha sido a criança, para dar lugar ao adulto...
Éramos esperançosos, brincávamos, riamos e amávamos. Mas algo em nós parece ter morrido, o que foi?
Não segurávamos nossos sentimentos, não suprimíamos nossas emoções. Acreditávamos, REALMENTE acraditávamos, com toda nossa força de vontade, no amor.
Mas algo mudou, o que foi?
A vida nos ensinou do jeito difícil que existem dois mundos: o das crianças e o real.
No mundo das crianças, está implícito que adultos não podem ficar, muito pelo contrário, os adultos que se esforçam, suam e trabalham para manter esse mundo do jeito que ele é, intacto.
Mas a transição entre dois mundos é sempre dolorosa. Se desligar do mundo infantil é sempre um processo difícil e lento.
Aprendemos a não confiar nas pessoas, não confiar em oportunidades boas demais, não confiar nem em nós mesmos, muito menos nos nossos sentimentos.
Tudo que aprendemos serve para o mesmo propósito de conservação e sobrevivência, o lema de "é melhor prevenor do que remediar."
Então nossas feridas cicatrizam, e as marcas da batalha com o nosso próprio ego vão enchendo nossas vidas e nos deixando cada vez mais cuidadosos e céticos com o mundo.
Logo, estamos fora da "terra do nunca", logo estaremos imersos num ciclo interminável de obrigações e cobranças.
Algo morreu, mas o que foi? Foi a esperança? Foi a fé?
Foi a visao de que seríamos astronautas, pilotos de corrida, astros do rock ou jogadores de futebol apenas pelo simples fato de que queríamos?
Foi a crença de que escondida em algum lugar no mundo, existia uma pessoa perfeita para nós nos esperando?
Talvez todos esses sejam privilégios dos moradores da "terra do nunca". Regalias que temos que abdicar se quisermos nos tornar adultos de verdade e viver no mundo de verdade.
Esse mundo onde todos tem seus próprios interesses em mente, onde ninguém dá nada de graça, onde lucro é a prioridade máxima e altruísmo é sinônimo de prejuízo.
Uma selva sentimental onde impera a lei do mais forte.
E como as leis da evolução são bem claras, aqueles que se adaptam, sobrevivem. Aqueles que querem manter a mentalidade de "meninos perdidos", acabam sendo pisoteados e manipulados pelos mais fortes na batalha da vida.
Algo morreu. Talvez tenha sido a criança, para dar lugar ao adulto...
Kaarak oO
ResponderExcluirmtoo bom mesmo, e adorei a comparaCao com Peter Pan =D