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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Os tipos de pretendentes

Já falei dos tipos religiosos e dos tipos apaixonados, e gostei de escrever os textos naquele formato. Vou continuar com "a série" e postar aqui os tipo de pretendentes homens, classificando-os de acordo com o grau de confiabilidade que ele oferece para se iniciar um relacionamento DE LONGO PRAZO.
0% confiável. - O caso perdido

Envolvido em drogas, crimes e cheio de vícios, esse tipo de homem não tem controle nenhum sobre a própria vida e causa danos a vidas alheias também. É o tipo de pessoa que morre cedo e ainda deixa montanhas de dívidas, processos e problemas para os outros á sua volta. Totalmente ignorante e egoísta, pode chegar a ser violento e manifestar tendencias homicidas e/ou suicidas através de sua possessividade ou agressividade. Se tem algum patrimônio, provavelmente foi conseguido ilegalmente. Se tem amigos, provavelmente não prestam, e o passado desse tipo de cara é tão podre que ele nunca revelaria. Praticamente um animal, que segue seus instintos e necessidades básicas ignorando o peso de suas ações para os outros. Esse tipo de pessoa apenas arrasta para baixo quem se relaciona com ele. Talvez, com maturidade e passando por reabilitação, tratamento e terapia ele possa vir a se tornar apenas um...

25% confiável - O desajustado

Tem uma meia dúzia de problemas com a família e usa drogas leves como tabaco ou álcool. Não é muito maduro e não tem objetivos grandiosos para com a vida, provavelmente teve que terminar o ensino médio no supletivo e se faz faculdade, é o pai que paga porque não aguenta mais ver o moleque encalhado em casa. Tem um emprego mediano e hobbys banais e desinteressantes, que nunca trariam nenhum tipo de renda extra. Não tem muita ambição e isso faz com que ele seja indisciplinado e desleixado. Provavelmente não consegue nem arrumar o próprio quarto, quanto mais a própria vida. É propício a trair porque não tem muito auto-controle e não entende muito de psicologia ou filosofia em relacionamentos, ainda vive imerso nas poucas experiências que teve na vida, achando que elas valem para o mundo todo. De vez em quando pode surtar e ter ataques de depressão ou violência ocasionais, mas se arrepende depois, não que ele tenha força de vontade para mudar, mas sse tiver pode até virar um...

50% confiável - O cafajeste

Provavelmente de classe média, apenas bebe ocasionalmente e não tem nenhum problema sério com a família. Estuda razoavelmente e é um daqueles que vai acabar fazendo concurso público quando se der conta de que suas ambições pessoais são fracas e seus hobbies não serão muito úteis. Mas já teve experiências com mulheres o suficiente para começar a formar um conceito próprio que justifica sua galinhagem e necessidade de massageasr o ego. Talvez tenha lido um ou dois livros sobre relacionamentos mas não vai chegar a se esforçar para melhorar um relacionamento, seu ego ainda é maior que ele e ele ainda é do tipo de pessoa que pensa primeiro em si para depois pensar no outro. É provável que seja do tipo "revoltado com as mulheres" por causa de rejeições passadas ou se ache "muito macho" por ceder aos seus instintos masculinos com facilidade, ainda acha que quantidade supera qualidade, ou seja quanto mulheres este homem pegar, mais seu ego será inflado e mais feliz consigo mesmo ele se sentirá, por isso traições são altamente prováveis.

75% confiável - garoto de família

Dedicado e esforçado, esse é o típico menino criado no toddinho. Ainda tem conceitos idealistas em relação ás mulheres e isso faz com que ele valorize e entenda a sua companheira melhor do que muitos outros. Tem hobbies interessantes e provavelmetne é bom em alguma atividade artística, seja música, teatro, desenho, etc... Tem um nível razoavelmente bom de conhecimento político, filosófico e consegue conversar sorbe diversos assuntos. É provável que seja meio NERD em relação a computadores, games, etc... O problema com esse tipo de homem é que, por ser meio idealista, lhe falta noção e tato em relação ás suas necessidades emocionais, fazendo com que ele possa se tornar pegajoso, dependente e inseguro, mas se ele tiver sorte, a experiência cura isso, e se ele assimilar essas experiências, ele pode se tornar...

100% confiável - pra casar

Um homem de verdade, o garoto de família que conseguiu assimilar a firmeza, autonomia e convicção do cafajeste, mas não suas deficiências morais. Suas ambições pessoais são altas e suas habilidades e hobbies são singulares, é muito bom em alguma coisa que pode inclusive lhe trazer renda extra. É inteligente, criativo e está em constante evolução para aprender mais e se informar melhor. Sabe tratar sua parceira com respeito, admiração, carinho e afeto mantendo, porém, um nível saudável de autonomia, firmeza e postura de homem maduro e forte. Sagaz e atento ás necessidades da parceira e ao mesmo tempo ambicioso e trabalhador para atingir seus próprios objetivos. Esse é o homem mais confiável para se entrar num relacionamento.

Bem, é possível um homem evoluir até 100%, mas é raro. O garoto de família é mais confiável do que o cafajeste para um relacionamento a longo prazo não quer dizer que as mulheres enxerguem isso e dêem valor a isso (e disso os cafajestes sabem). Poucos homens chegarão á 100% porque não vão ser recompensados sendo altruístas e pensando nos outros, o instinto feminino de se atrair por machos alpha e precisar da atenção dos beta é sua perdição e a fonte de metade dos problemas de relacionamento do mundo. Ás vezes mulher é que nem eleitor brasileiro: escolhe errado depois reclama que nenhum presta.

E você homem, o quão confiável é você. Quais desses tipos são os namorados das suas amigas?

E você mulher? Qual destes você merece? Você é um caso perdido, uma desajustada, uma vadia, uma menina de família ou uma mulher de verdade?

sábado, 25 de setembro de 2010

Metáfora VII

Uma guerra começou. Os dois lados estão se armando, o número de perdas já é enorme, mas cada um só vê suas próprias razões. Cada um só quer saber de se dar bem e conquistar.

Ninguém sabe quem começou, mas todo mundo continua, cada um faz sua generosa contribuição de ódio e remorso para continuar o ciclo vicioso destrutivo.

Eles machucam elas, elas machucam eles, não necessáriamente nessa ordem.

Um jovem civil sai nas ruas em paz, com uma bandeira branca, então, o pobre coitado é atingido por uma atiradora. Volta para casa revoltado com a dor e decide se alistar, decide entrar para a guerra, afinal qual é a utilidade de se tentar a paz? Ele se arma e, influenciado por outros soldados mais experientes, vai moldando uma mente onde o ganho pessoal justifica qualquer ação, que as vontades dele, ou deles, são mais importantes e que, se ele não atirar, alguém atira nele.

E assim mais um soldado é formado. Ele vai formar outros soldados a partir de civis revoltados com a guerra também. e isso também acontece do lado de lá. E é exatamente do mesmo jeito. Em ambos os quartéis generais, se ouve exatamente o mesmo discurso:

"Isso é uma guerra, aqui a lei que prevalece é a do mais forte, não tenham piedade do inimigo, pois ele não terá de vocês."

As pessoas se nutrem umas com o ódio das outras, agregam frustrações alheias ás suas próprias e vão á campo acreditando fielmente que estão fazendo justiça, que estão vingando os inocentes feridos pelo inimigo. E quando vencem uma batalha ficam felizes e se sentem honrados, mas isso só dura algum tempo, logo logo outra pessoa morre ou se fere e os soldados se dão conta de que venceram a batalha mas não a guerra. E começa tudo de novo.

Mas existem pacifistas, óbvio eles tem que ficar fora do caminho das balas, eles não conseguem mudar muita coisa, mas o que importa é a intenção. Eles ouvem diáriamente que seu ideal de paz é impossível, que as coisas sempre serão assim. Mas a mente do líder e do sábio não se foca no mundo como ele é, e sim como ele deveria ser.

E a guerra continua, de vez em quando uma bala perdida acerta um civil, mas se for um pacifista, ele vai se retirar humildemente e reconhecer que não deveria ter se exposto ao perigo, não vai culpar o atirador, pois sabe que este não sabe o que faz. Mas se for um pobre desavisado ou desavisada, muito provavelmente vai querer se alistar para dar o troco.

Assim como em toda a guerra, só há danos e prejuízos.
Assim como em toda a guerra, ninguém fica realmente feliz durante muito tempo.
Assim como em toda a guerra, todo mundo acha que está certo.
Assim como em toda a guerra, só há perdedores.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Os mitos feministas

Tava demorando pra eu postar um texto só sobre isso. O movimento feminista trouxe uma meia dúzia de coisas boas, mas a grande maioria das mudanças que ele desencadeou foi só merda. As feministas conseguiram criar novas crises de identidade tanto para o homem quanto para a mulher, conseguiram dissolver papéis com aquele papo desmedido de igualdade e dar um verdadeiro tiro no pé das mulheres, visto que os países onde os ideais feministas são mais fortes são justamente os países que tem as mulheres com o maior indice de infelicidade. E quais são esses mitos que foram alimentados pelo feminismo e que hoje se espalham como se fosse verdade?
1. OS HOMENS CONSPIRAM PARA SE MANTER NO PODER.

Sábado á tarde, tô eu lá na minha casa, assistindo TV, e o pessoal da ONU me liga: "Olha Rômulo, estamos consultado todos os homens do mundo para uma decisão importante, o que você acha de..."

OK, visualizou? Pareceu ridículo? Pois é porque é ridículo mesmo. Não existe nenhum tipo de conspiração masculina para subjulgar as mulheres. Não existe uma organização secreta só de homens que ocupa cargos importantes e faz de tudo para se manter no poder. Uma percentagem mínima da população mundial tem poder político e econômico, e se nessa percentagem há mais homens do que mulheres é porque homens são mais competitivos e focam a maior parte das suas energias no seu traballho e carreira profissional.
A grande maioria dos homens do mundo tem tanto poder quanto a grande maioria das mulheres, ou seja, nenhum! A maior parte das pessoas faz exatamente a mesma coisa, trabalha, ganha seu salário e paga suas contas, FIM!
Mulheres não dirigem grandes empresas porque não querem, não se candidatam á cargos políticos porque não querem, não porque o clube do bolinha não deixa.

2.MULHERES SOFREM MAIS QUE HOMENS

Tenho que tomar cuidado pra não quebrar meu teclado enquanto escrevo essa (de raiva), vamos começar com o argumento que não sai da boca das feministas: a dor do parto.
Em primeiro lugar, cesariana é uma opção, sente dor no parto quem quer. Em segundo lugar, isso seria um ótimo argumento na idade média, onde as pessoas tinham dezenas de filhos, numa média de um filho por ano. Mas hoje nos países desenvolvidos e países em desenvolvimento a média de filhos vem caindo, uma mulher moderna dá a luz no máximo tres vezes na vida.

Em segundo lugar, nunca vi movimento feminista pedindo para ir trabalhar em minas e correrem o risco de serem soterradas, nunca vi uma passeata feminista com uma faixa dizendo: "Alistamento obrigatório feminino já, direitos iguais!" Mulheres tem uma vida social muito mais fácil que a dos homens. E isso é fato, existe um livro chamado "mito da fragilidade feminina" que todos deveriam ler. A grande maioria dos problemas femininos são causados por elas mesmas. O número de benefícios, leis, projetos governamentais voltados para mulheres são absurdos.

3.MULHERES E HOMENS SÃO IGUAIS.

Por favor, não ensine isso a seus filhos. Somos diferentes, e muito! Não adianta querer plantar essa idéia socialismo de gênero na cabeça das pessoas, pensamos diferente e quem não sabe como isso funciona devia ler os livros dos autores "Alan & Barbara Pease" como por exemplo:

Por que os homens mentem e as mulheres choram?
Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?

Existem diferenças básicas de interesses e habilidades que SIMPLESMENTE ESTÃO LÁ! Ninguem inventa isso para oprimir ninguém, homens são péssimos leitores de linguagem corporal, mulheres não são boas de noção espacial, homens não dominam linguagem subjetiva, mulheres não são tão boas com números como são com letras... emfim, existem coisas que nos ajudam a entender quem somos, e dizer que somos iguais pode ser muito bonitinho, mas é mentira.

4.1 UMA MULHER DEVE SER INDEPENDENTE, FORTE E DECIDIDA

Opa, isso me lembra questão do CESPE. Onde é que essa frase ta errada? Porque que agente vai marcar F nela? Só tem uma palavrinha aí estragando a frase qual é?

"Deve"

Durante milhares de anos autonomia, independência e força sempre foram valores masculinos. De repente, as coisas começaram a mudar!

"Ah, mas Rômulo! Queremos direitos iguais, queremos trabalhar e ganhar dinheiro também!"

Ok, esse papo de direitos iguais é conversa pra boi dormir, mas tá bom. Vão trabalhar então, vão fazer hora exrta, turno duplo, triplo e sorrir para os clientes mesmo quando você estiver com cólica. Trabalho é uma coisa que os homens fizeram a vida inteira, já estamos programados pra isso, precisamos disso. Agora que as mulheres conquistaram os seus direitos e estão trabalhando também estão vendo que não é só champagne e caviar. A partir disso, um ridículo processo de vitimização começou a produzir leis e benefícios um atrás do outro para mulheres! Hora mocinhas, benefício é coisa do sexo frágil, vocês são fortes, independentes e modernas, não precisam disso, certo?

Isso porque até agora estou falando de vida financeira, deixa eu começar a falar de vida sentimental...

Eu vi um livro "homens gostam de mulheres poderosas" (ou algo assim) que tinha um trecho que falava mais ou menos desse jeito: "Se ele disser para você usar vermelho porque ele gosta, use azul, pois você tem sua identidade, você tem que ser você mesma"

Não sei se era exatamente essa a frase, mas sei que era exatamente essa a mensagem.

Tenho uma novidade para vocês mulheres, isso não é ser independente, isso é ser teimosa. São coisas diferentes. Não contrarie um homem apenas para reafirmar sua autoridade, isso é coisa de criança, de gente birrenta. Contrarie apenas se você for, sinceramente, contra a opinião dele.

E tem mais, entrar num relacionamento significa fazer um pouco da vontade alheia tá? Vão ter momentos em que você vai calar e consentir, vão ter momentos em que ele vai calar e consentir, é assim que se faz um relacionamento, a partir de concessões.

Você tem que aprender a ser independente, pois sua liberdade não pode interferir na dos outros. Você tem que aprender a ser forte, pois sua força não pode ferir os outros. Você tem que aprender a ter certos valores incorporados em você.

RESUMINDO

Feminismo moderno é inútil e nocivo. Pois mulheres e homens estão extremamente desiguais quando se trata de vida social e sentimental. Vivemos num caos materialista que já era terrível o suficiente antes de gente estúpida começar a embaralhar papéis e valores dentro de um relacionamento. Leia livros escritos por pessoas inteligentes, todas elas concordam comigo em pelo menos algum ponto do texto.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não quero...


Ser aquele que vai continuar o ciclo
Ser a gota que vai fazer o copo transbordar
Não quero fingir que não ligo
Não quero ter que dissimular

Não quero ter que apelar para o ego
Nem ser obrigado a chantagear
Nem contrastar meu acertos com seus erros
Pra fazer você enxergar

Não quero ter que esconder fraquezas
Pra poder lhe fascinar
Não quero que humildade se torne
Debilidade á se consertar

Não quero ter que ser como os outros
E dar o braço a torcer
Aceitar uma realidade que na verdade
Nenhum de nós iria querer

Quero continuar sendo eu mesmo
E nadar contra a correnteza
E espero que nada no mundo
Abale a minha certeza
De que estou no caminho certo
De que é assim que se faz
De que meu amor e minha ética
Constroem a minha paz.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Concessão


Ha alguns dias atrás, ouvi uma menina falando uma frase muito boa: "Agente não entra num relacionamento para fazer o que quer."

Refleti um pouco sobre isso e cá estão minhas conclusões.

Pagamos um preço pelo amor, carinho, atenção e todo o alimento sentimental adicional que recebemos quando estamos comprometidos com alguém. Essas coisas não vem de graça, geralmente precisamos fazer alguams concessões para continuar recebendo, pelo simples fato das pessoas serem diferentes umas das outras.

Mas há um problema nas concessões, elas são enganosas. Sua tolerância e paciência, assim como qualquer outra caractarística sua, pode não ser tão boa quanto você pensa. É na falsa sensação de tolerância que as bolas de neve do relacionamento crescem, para evitar o acúmulo é preciso ter ciência de duas coisas na hora de fazer uma concessão:

1. Aquilo pode ser uma coisa que você vai passar o resto da vida engolindo.

Muitos pensam que certas coisas são toleráveis apenas por que passaram por elas poucas vezes, mas em 90% dos casos, a tendência é a tolerância diminuir, não aumentar. Justamente porque 90% das pessoas não sabe treinar a própria paciência, que é uma virtude.

2. Você também tem defeitos injustificáveis e que podem ser igualmente insurportáveis.

É mais fácil reconhecer imperfeição alheia quando nós admitimos que nós somo imperfeitos também. Não é tão óbvio assim admitir essas coisas, as pessoas costumas pegar os próprios pontos fortes e compará-los com os pontos fracos da outra pessoa. Pegar os próprios acertos e comparar com os erros da outra pessoa. Isso é, além de injusto, inútil.

Prosseguindo, se você considera esses dois fatores antes de fazer uma concessão, muito provavelmente ela vai ser dez vezes mais fácil de engolir. É como ter água, luz e telefone em casa. você sempre vai ter que pagar por esses benefícios, mas se souber evitar disperdícios, vai economizar e consequentemente pagar bem menos por eles.

Porém, a ferramente mais importante para a felicidade num relacionamento é a concessão espontânea. Enquanto você cede apenas para evitar stress, brigas e discussões você ainda está na zona vermelha de potenciais bombas que podem explodir no seu colo. Mas se você cede pelo simples prazer de fazer a outra pessoa feliz, você foi iluminado com a luz do altruísmo. É fazer pelo outro como se estivesse fazendo para si mesmo. É ver a felicidade alheia e tomar como sua, numa mistura de orgulho (ela deve parte da felicidade á você), bem estar (você fica feliz ao vê-la feliz) e consciência limpa (pois você esta fazendo sua parte no relacionamento).

Essa bondade altruística de sentir a felicidade alheia como se fosse sua é como ter asas, você se liberta da batalha do ego e da necessidade de impor suas vontades e nutri sua satisfação com a satisfação alheia. Você não faz pensando em si, você faz pensando na pessoa amada. Esta é a última barreira do relacionamento, quem atingir este nível transcedental de humildade passional é meu ídolo. E o tipo de pessoa que você deveria escutar para te dar conselhos sobre relacionamentos, esse é o tipo de pessoa da qual você deveria ser fã. Esse é o tipo de pessoa com quem você deveria se relacionar.
Seu esforço nos estudos e no trabalho vai se refletir no seu salário, seu esforço numa academia ou esporte vai se refletir na sua saúde, se esforço ao praticar uma habilidade artística qualquer vai se refletir no seu talento, você não achava que nos relacionamento era diferente achava?
Assim como em todas as outras áreas, se você não se esforça, você não consegue colher frutos, fica estacionado na mediocridade e se pergunta porque esta em tal situação.
Quem não estuda recebe salários medíocres porque consegue empregos medíocres.
Quem não se apefeiçoa tem relacionamentos medíocres porque só consegue atrair pessoas medíocres.

Concessão é corda que mantém o relacionamento firme, é a ponte onde trafega a paixão entre os amantes, faça ela direito, faça bem feito e faça com boa vontade. É asssim que todas as coisas na vida devem ser feitas.

sábado, 4 de setembro de 2010

Inquisição, moral e ética


Vi quatro documentários do Hystory Channel chamados "Os arquivos secretos da inquisição", e fiquei óbviamente enfurecido e horrorizado com certas coisas. Mas em meio a minha indignação, veio a reflexão.

Heresia e blasfêmea são palavras que começaram a perder a força no século 19, com a queda do poder da inquisição as pessoas voltaram a expressar suas idéias e acreditar naquilo que lhes era conveniente e confortável.

Mas a guerra das idéias está longe de acabar, as longas garras da inquisição ainda roubam mentes férteis e prontas para produzir conhecimento. Para quem não sabe, o "Santo Ofício da Inquisição" mudou seu nome para "Congregação para a Doutrina da Fé", cujo o chefe Joseph Ratzinger, em 2005 foi eleito papa (Bento XVI).

O fato de ser possível ver a ortodoxia se esticando até nossos tempos apenas realça minha opinião de que hoje a maioria de nós concorda que não vamos queimar , torturar ou prender ninguém por causa de opinião, mas isso não quer dizer que as pessoas religiosas se tornaram tolerantes do dia para a noite.

No final de cada round na luta entre ciência e religião, a ciencia vence por nocaute e a religião se afasta amargurada. Cosmologia, geologia, genética,.... a religião vem perdendo autoridade em muitos assuntos. Mas moral e ética é um campo difícil de se vencer uma batalha, mesmo com provas, mesmo com dados.

Não que não haja argumentos para provar que religião não é fonte de moral e bons costumes, mas crentes tem um escudo protetor contra argumentos racionais. O relativismo moderno e a própria democracia tornou extremamente difícil retirar o restinho de fé que existe nas pessoas.

Não que isso em si seja uma coisa ruim, cada um explica com a teoria que quer as coisas que a ciência não explicou ainda. Desde essa pessoa reconheça que isso é só uma TEORIA, tão válida quanto qualquer outra (faça ela sentido ou não, pois lógica é relativa quando se trata do mundo metafísico).

Porém, há muito mais que teorias nas cabeças das pessoas religiosas. Elas realmente acham que SABEM das coisas que acreditam. E isso é o primeiro passo em direção ao fundamentalismo. Como (os inteligentes) sabem que não podem usar religião para explicar as leis que a física já desvendou, apelam para o campo de eterno empate nas brigas: a moral e a ética. Extremamente relativos, mutáveis e subjetivos.

Se você observar a história da humanidade, verá que moral se aperfeiçoa com o tempo, as próprias pessoas vão desenvolvendo contecitos mais e mais avançados ao longo dos anos, assim moral é mutavel e evolui, certo?

Mas nosso querido papa (ou deveria dizer inquisidor), não parece estar querendo dar o braço a torcer. Diz que as pessoas não devem usar camisinha (mesmo na África, pais dominado pela AIDS), que TODA a vida social deve ser baseada nos evangelhos e não quer nem saber de leis que garantam igualdade de direitos para homossexuais.

Estes são meros exemplos da intolerância e inflexibilidade sobre os quais uma das maiores religiões do mundo vem influenciando as pessoas, e se você acha que não é bem assim é porque não conhece a realidade da Irlanda do norte, Estados Unidos e alguns países europeus onde há conflitos e mortes por causa dessas coisas. Temos a sorte de viver num país como o Brasil que, apesar da maioria católica, tem uma certa tolerância com opinião religiosa.

Já estamos no século 21 e é preciso ter humildade o suficiente para entender que a uma visão religiosa não é superior a nenhuma outra, que se você acredita em alguma coisa é por um mero fator cultural, é uma pura questão de circunstância. A idéia de que acreditar no deus abraâmico da bíblia e seus ensinamentos bizarros faz de você uma pessoa superior as outras tem que ser exterminada.

A prática da religião em si já deveria ter acabado ha tempos, mas tradição, revelação e autoridade ecoam como se fossem argumentos válidos, se apoiando nas principais fraquezas do ser humano. A necessidade de acreditar em vida eterna, a necessidade de acreditar que há uma ordem para as coisas, de que há um plano maior, emfim, a necessidade humana para explicar o inexplicável de acordo com suas necessidades emocionais.

Isso é coisa de criança, já deveríamos ter passado dessa fase. Acreditar que papai noel vem no natal é bonitinho para crianças, mas você será um péssimo e ridículo pai se deixar de comprar presentes para o seu filho achando que será papai noel quem irá trazê-los.

Não faça parte da inquisição, não ataque novas idéias nem envenene mentes jovens com o que você acha que é certo. Não use religião para se defender muito menos para atacar.